Problemas que podem ocorrer em redes mau conservadas.

Esta foto mostra exemplo de má conservação da rede elétrica. Cruzetas podres são um dos grandes causadores de desligamentos acidentais na rede de distrubuição.

Nesta foto, mostra um exemplo de má conservação: Uma das cruzetas que dão sustentação aos cabos está podre. As consequências são desligamentos acidentais, rompimento dos cabos.

Nas piores das hipóteses, o cabo pode encostar nas ferragens ou até mesmo no poste e com o curto-circuito poderá romper caindo o cabo energizado no chão, ou ainda em
cima de uma pessoa ou carros, podendo causar até  mortes.

Repare que a seta vermelha indica que a fase F está fixada apenas um pino isolante. Na seta azul o caso ainda é mais grave, porque o cabo da fase E, poderá vir a encostar na feragem de suporte da cruzeta(mão francesa) a qualquer momento. Só basta um rajada de vento forte.

Caso este circuito não tenha uma proteção adequada (como religadora autómatica) este pequeno problema, poderá interferir diretamente no disjuntor do transformador da subestação (ETD) desligando. O problema é que os transformadores de substação podem alimentar vários circuitos 2, ou até mesmo 4 circuitos. Então desligando este transformador, desliga-se 4 circuitos. Um problema que podia afetar somente uma rua, agora pode afetar um baiiro inteiro.

Outro problema é a segurança. Se um cabo desse romper, a fase energizada pode vir a cair em cima de um carro ou até mesmo uma pessoa. Lembrando que a tensão de cada fase é de 7,5 KV (sete mil e quinhentos volts.

Há relatos de casos onde cabos partidos matarem pedestres que estavam na calçada.

Caso você note alguma anormalidade, poderá ligar para a concessionária informando o problema, a rua e o número próximo do defeito. 
    

Estrutura primária M4 (meio beco)

A  M4 é nada mais é do que uma estrutura de circuito de distribuição primária convencional onde temos um ponto mecânico que faz conexão entre o começo de uma rede e o final da mesma. Possui algumas finalidades:

• usar como ponto de trasionamento dos cabos tanto de um lado como do outro da rede balanceando a força de tração distribuindo por igual em todos os postes:
• usar para seccionar um trecho de um circuito (mais conhecido como abrir um ponto) onde não possui um dispositivo de abertura (chave faca, ou chave fusível, RA);
•  utilizar a estrutura instalar uma chave faca provisória;
•  usar em locais onde a curva do circuito é muito acentuada:

Estrutura de circuito primário M4 convencional.

Ela é composta basicamente por:

•  discos de isoladores: onde dão maior mobilidade aos cabos principalmente em curvas e melhor tracionamento;
•  cruzetas que podem ser de madeiras ou poletileno onde são fixadas discos de isoladores:
• mão francesa: hastes compostas por aço galvanizado que dão sustento a cruzeta e as mantém os cabos alinhados, a mesma altura;
• cela e braçadeiras: onde fixam a cruzeta e a mão francesa no poste.

Chama-se a estrura M4 (M de meio beco; 4 ponto mecânico), quando uma das fases está pro lado de dentro da calçada, ou seja o poste está entre fases. A mostra detalhes.

Repare que o poste está entre as três fases. Vemos também que podemos abrir um ponto conforme indicado.

Estruturas tipo M não são indicadas em ruas estreitas, calçadas estreitas, sacadas de sobrados ou prédios colados na calçada devido a proximidade entre o imóvel e a fase do circuito. Lembrando que em um circuito de 13,2 KV (13.200 Volts) cada fase é alimentada por 7KV e corrente que varia de 100A até 200 A ; causando uma descarga elétrica  por aproximação.

O Governo Federal volta atrás e aumenta a indenização das transmissoras de energia elétrica.

O Governo Federal sancionou uma medida provisória que aumenta as indenizações concedidas para todas as companhias de transmissão que anteciparem a renovação de contratos que vencem entre 2015 e 2017, para 2013.

De acordo com a MP, a indenização é válida para ativos não depreciados existentes em 31de maio de 2000 registrados na concessionária e reconhecidos pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
O site o site Wikieletrica (http://wikieletrica.tk) publicou a preocupação do Sindicatos dos Eletriciários de São Paulo com as novas mudanças no setor elétrico propostas na Medida Provisória N°579, principalmente na parte de transmissão que seriam mais prejudicadas e teriam seu poder de investimento em novas linhas de transmissão praticamente nulo. Para ver a matéria na integra acesse: http://wikieletrica.tk/sindicato-stieesp-teme-que-setor-eletrico-vire-um-caos.html . 

E o Estado que está sofrendo com problemas de demanda energética e o Rio Grande do Sul. Com o sistema no limite o ONS (Operador Nacional do Sistema) prevê desligamentos em algumas regiões para aliviar as linhas de transmissões. Projetos de novos circuitos estão previstos para o anos que vem. Para ler o artigo na íntegra acesse: http://wikieletrica.tk/rio-grande-do-sul-sofre-com-corte-de-energia-eletrica.html

Mas o que são ativos?

Ativos são todos os equipamentos usados para gerar, transmitir e distribuir energia elétrica, ou seja são patrimonios da empresa. Se tal empresa coloca uma rede em um bairro novo, ela está ampliando seus ativos. No caso de finais de contrato, se não forem renovados a União (Governo Federal) assume seus ativos. Não seria uma forma de estatização da empresa, mas sim de seus ativos. Esse assunto é complexo para ser descrito aqui basicamente isto é uma pequena definição.

Para cada implementação de redes gera um gasto e é alto. Por exemplo: Para instalar um ponto de iliminação pública, em um poste gasta-se com material, custos de mão de obra, transportes, planejamento cerca de  mil reais em média (No estado de São Paulo).
Por isso o governo paga uma certa indenização que varia de acordo com o tipo de contrato: geração, distribuição, transmmissão. Esse tipo de indenização que está gerando conflito entre governo e empresas do setor elétrico. 

Sindicato dos Eletriciários de São Paulo, temem que o setor elétrico vire um caos.

O sindicato dos Eletriciários de São Paulo (STIEESP), publicou hoje 29 de Novembro um boletim no qual descreve que a MP -579 (medida provisória) prejudicará todo o setor elétrico, principalmente os trabalhadores do setor.

A medida provisória prevê mudanças na renovação dos contratos que vencem em 2015 e 2017 antecipando para 2013 e mudando as regras que são usadas neste contrato atual. Umas das regras mudadas serão a redução do preço cobrado pelas geradoras, transmissoras e distribuidoras.
As reduções são drásticas são nas transmissoras cujo as reduções do lucro podem ser de 70 por cento de acordo com o sindicato. Com reduções nas indenizações e o endividamento das empresas o setor perderá o poder de investir em seus ativos.

boletim do Sindicato contra a MP-579

Quem está sofrendo mais com tais mudanças é Eletrobrás que teve uma grande queda em suas ações. A desvalorização de suas ações chega a cerca de cinquenta por cento. Num cenário mais negativo chega a ser cogitado a privatização de algumas empresas do grupo.  Como a Eletrobrás é estatal o governo a forçará a reduzir seus lucros que passam longe se comparados com outra empresa estatal o Banco do Brasil.
De acordo com o sindicato os investidores vão querer compensar seus riscos, colocando nos gastos de produção encarecendo a conta de luz.
Na prática, a redução da conta de energia elétrica será de médio prazo, pois as empresas serão forçados a jogar seus custos na conta de luz.
O sindicato afirma que se reduzindo ou eliminado os encargos de ICMS, e COFINS ou outras contribuições como a Taxa de pesquisa e desenvolvimento energético.

O boletim pode ver visto na íntegra no link: http://eletricitarios.org.br/file_upload/download/boletim_isa_cteep_mp_579_29_11_2012.pdf